Cidades do interior baiano têm maior taxa de expansão econômica, de acordo com o Índice da Dinâmica Econômica Municipal, da SEI.

A pesquisa tem como o objetivo avaliar o desempenho da economia dos municípios baianos, a partir da estrutura produtiva instalada. Os números de 2018 mostram que a atividade industrial prevaleceu entre os locais que apresentaram os resultados mais expressivos. As cidades de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras obtiveram crescimento graças à agroindústria. A região é destaque nacional na produção de grãos, especialmente de soja.
 
No ano anterior, as cidades que tiveram mais destaque na pesquisa foram LEM e Lauro de Freitas, que se mantém entre as maiores economias baianas graças ao setor de serviços e construção civil, além das indústrias instaladas na cidade da REgião Metropolitana de Salvador. Vitória da Conquista, Candeias, Feira de Santana, Simões Filho e Camaçari também integram a lista, com destaque para a atividade industrial.
 
A capital do estado, Salvador, mantém o setor de serviços sua principal atividade. Por fim, a relação ainda conta com o dinamismo econômico em São Francisco do Conde (RMS), proporcionado pela refinaria Landulpho Alves, com a produção e refino do petróleo, bem como investimentos de ampliação dessa refinaria.
 
Ainda no do setor industrial, o destaque sé o crescimento das empresas de energias renováveis - eólica e solar - que impulsionam a economia no interior. Entre os 10 municípios que apresentaram as maiores variações, oito foram positivas e duas negativas. Atualmente, a Bahia gera Bahia gera mais de 30% da energia eólica e solar do país.
 
Dentre os municípios que apresentaram as variações positivas está Mulungu do Morro (554,99%), no norte, com expansão determinada pela instalação de uma fábrica de torres de aerogeradores como apoio a atividade de geração de energia eólica. Outros municípios que apresentaram variação positiva nessa atividade foram: Morro do Chapéu (338,33%), Sento Sé (191,80%); Bonito (44,57%) e Várzea Nova (37,06%).
 
Os resultados do IDEM mostram que os melhores desempenhos em termos de crescimento acumulado na série historica, que teve início em 20103, ocorreram em grande parte nas menores economias municipais.
 
Entre os destaques estão Jaborandi, no oeste, com expansão de atividades agrícolas e industriais; Nilo Peçanha, no Baixo Sul, com a pesca e o ecoturismo; São Gonçalo dos Campos, na região metropolitana de Feira de Santana, que tem na avicultura sua principal fonte de emprego e renda.

G1
Editorial, 23.ABRIL.2021 | Postado em Mercado


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