IGP-M: inflação do aluguel fica em 1,83% em fevereiro, mas desacelera para 16,12% em 12 meses
Com o resultado, o índice acumula alta 3,68% no ano e de 16,12% em 12 meses, o que representa uma desaceleração frente aos 16,91% acumulados nos 12 meses até janeiro.
Em fevereiro do ano passado, o índice havia subido 2,53% e acumulava alta de 28,94% em 12 meses.
“A inflação ao produtor fechou o mês de fevereiro sob influência dos preços de grandes commodities, como soja (de 4,05% para 8,91%), milho (de 5,64% para 7,92%) e combustíveis, com destaque especial para o óleo Diesel (de 2,30% para 5,53%).
A contribuição desses três itens respondeu por 45% da taxa apurada pelo IPA”, destacou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O IGP-M é conhecido como 'inflação do aluguel' por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis.
Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.
A "inflação do aluguel" fechou 2021 com alta de 17,78%. Apesar de desacelerar em 2021, o IGP-M registrou a segunda maior alta anual desde 2002, atrás somente do resultado de 2020.
Composição do IGP-M
- O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui peso de 60% na composição do IGP-M, subiu 2,36% em fevereiro, ante 2,30% em janeiro.
- O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, variou 0,33% em fevereiro, ante 0,42% em janeiro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação.
- O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,48% em fevereiro, ante 0,64% em janeiro.
G1 | Economia