Confiança dos serviços volta a subir após 4 quedas; comércio fica quase estável
Ele ressaltou, no entanto, que ainda é preciso cautela sobre os próximos meses:“O avanço da confiança parece estar relacionado com a melhora da pandemia, em especial nos segmentos que dependem mais da circulação de pessoas", apontou Rodolpho Tobler, economista da instituição.
No comércio, a confiança ficou praticamente estável em relação a fevereiro, passando de 87 para 86,8 pontos."o cenário macroeconômico negativo e a confiança baixa dos consumidores não permitem confirmar que essa alta seja a volta do caminho de recuperação observado no ano passado. Será preciso esperar por novos resultados favoráveis”, disse em nota.
Serviços"Essa estabilidade foi resultado da combinação da expressiva alta do índice que mede o volume de demanda no momento presente e da intensa queda das expectativas em relação aos próximos meses. Nos dois sentidos é preciso cautela, dado que a alta do ISA-COM recupera apenas 31% das perdas acumuladas nos sete meses anteriores", apontou Tobler.
Em março, o resultado positivo da confiança dos serviços foi influenciado tanto pela melhora das expectativas quanto pela percepção de aumento no volume de serviços prestados no momento.
O Índice de Situação Atual (ISA-S) avançou 4,3 pontos, para 90,9 pontos, a primeira alta deste ano, interrompendo quatro meses seguidos de queda. O Índice de Expectativas (IE-S) subiu 1,7 ponto, para 93,7 pontos, e também registrou a primeira alta do ano, após quatro quedas seguidas.
Comércio
No comércio, os comportamentos foram bastante distintos: enquanto a percepção sobre a situação atual teve alta significativa, passando de 78,1 para 87,6 pontos, as expectativas recuaram: de 96,4 pontos em fevereiro, o indicador caiu a 86,4 pontos este mês.
"O patamar da confiança continua baixo e ainda não é possível imaginar uma recuperação mais consistente nos próximos meses, dado o cenário macroeconômico negativo e a provável manutenção de níveis elevados de incerteza", apontou o pesquisador.
G1