Confiança do consumidor volta a subir em abril, aponta FGV
Em médias móveis trimestrais, o índice variou 1,5 ponto, para 77,1 pontos.
Segundo a FGV, houve diminuição do pessimismo com relação ao mercado de trabalho mas a da inflação e os juros elevados ainda preocupam as famílias, que continuam cautelosas com relação à realização de compras de alto valor.“Os resultados positivos deste mês parecem estar relacionados ao fim do surto da variante ômicron e ao anúncio de um pacote de medidas para aliviar a pressão da inflação e dos juros sobre as finanças familiares mediante a liberação de saques do FGTS, antecipação de 13º de aposentados e facilitação de acesso ao crédito", destacou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens.
Entre os quesitos que compõem o ICC, o indicador que mede a perspectiva sobre a situação econômica geral nos próximos meses foi o que mais influenciou a alta da confiança no mês ao variar 8,3 pontos, para 101,6 pontos. Pelo terceiro mês houve melhora das expectativas para as finanças familiares, com alta de 1,2 ponto no indicador, para 90,9 pontos.
Apesar do resultado positivo das perspectivas sobre economia e finanças familiares, a intenção de compras de bens duráveis segue fraca e com tendência indefinida, destacou a FGV.
Houve alta da confiança em todas as faixas de renda exceto para as famílias com renda mensal entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00. A alta mais forte ocorreu entre consumidores do nível mais baixa, o das famílias com poder aquisitivo até R$ 2.100,00 mensais, cujo índice subiu 7,2 pontos, para 76,2 pontos, maior valor desde março de 2020 (82,5 pontos).
G1 Economia