Quitar dívidas (ou negociá-las): 5 dicas para te ajudar.
É verdade que sair do vermelho não é simples, mas também não precisa ser impossível. Separamos um guia prático para te ajudar a dar os primeiros passos.
1. Entenda suas dívidas
O processo de quitar dívidas começa quando você analisa e entende tudo o que está por trás delas.
Saber o tamanho da dívida é importante por dois motivos: evita que ela se transforme em uma bola de neve e ajuda a priorizar qual conta pagar primeiro (no caso de quem tem mais de uma dívida).
Como fazer?
As principais informações que você precisa ter visibilidade são:
- Quais são as dívidas em aberto;
- As taxas de juros que você está pagando;
- Quando são os vencimentos;
- Há quanto tempo você está sem pagá-las.
Vale a pena montar uma tabela com essas informações para enxergá-las lado a lado. Isso vai te ajudar a priorizar. O que nos leva ao segundo ponto.
2. Decida por onde começar a quitar dívidas
Quando se trata de dívida, tempo é literalmente dinheiro. Quanto mais parcelas em atraso, mais juros o consumidor irá pagar – e maior o montante final que irá sair do seu bolso.
Por esse motivo, muita gente dá prioridade às dívidas que têm juros mais altos, que venceram há muito tempo e cujo valor total é o maior.
As taxas do cheque especial, por exemplo, estão entre as mais altas do país; em agosto de 2019, elas estavam em 306,9% ao ano. Os juros do rotativo crédito também tendem a ser altos e, por isso, valem a pena serem priorizados.
Como fazer?
Existem algumas estratégias para ir pagando dívidas gradativamente. O que funciona melhor varia de pessoa para pessoa.
Uma delas, o método avalanche, defende que a priorização deve ser de acordo com o valor dos juros, começando pelos maiores, independentemente do montante da dívida. Outro, o método bola de neve, usa como critério o montante não pago.
3. Faça um corte de gastos – pode ser nas pequenas coisas
Muitas vezes, cortar ou reduzir pacotes de serviços não essenciais (como TV por assinatura) pode ser suficiente para arcar com uma parcela, ainda que não quitar dívidas inteiras, por exemplo. Os cortes podem ser temporários (até todas as parcelas serem quitadas) ou se transformarem em uma mudança de estilo de vida.
Como fazer?
Ter um planejamento financeiro é fundamental para entender o que dá para economizar ao longo do mês
Com ele em mãos, veja quais são os seus gastos indispensáveis – como aluguel, água, luz, mensalidades de escola – e o quanto eles representam do seu orçamento. Analise sua fatura do cartão, ou seu histórico de saques, e entenda para onde vai o resto do dinheiro.
4. Estabeleça um prazo para quitar dívidas
Tenha uma meta temporal de pagamento. Calcule quanto é possível economizar por mês e determine um prazo máximo para pagar as dívidas. Com essa data em mente, busque ao máximo não contrair novas dívidas no período.
Como fazer
É possível traçar um plano anual, mensal ou até pequenas metas semanais e diárias. O importante é ter um guia que te ajude a manter o foco e não desistir.
5. Renegocie o que puder
Muita gente tem vergonha de procurar as instituições financeiras e falar sobre as parcelas em atraso. Por isso, deixa de negociar melhores taxas e condições de pagamento na hora de quitar uma dívida.
Procure o banco, operadora de cartão de crédito, financeira ou demais instituições com quem você tenha dívidas e converse sobre as suas reais possibilidades.
Eles podem fazer uma proposta de pagamento melhor do que a original e até oferecer mais opções de parcelamento.
Tomar a iniciativa é sempre um bom sinal de que você está disposto a arcar com seus compromissos – e torna mais fácil encontrar uma solução que se encaixe no seu orçamento.
Como fazer
Para negociar, é preciso entender bem tanto o que está em aberto quanto quais são suas condições reais – afinal, fazer um acordo fora das suas possibilidades de pagamento só vai postergar o problema.
- O passo a passo para negociar dívidas é:
- Comece analisando suas contas para entendê-las;
- Entenda como funciona uma negociação de dívida;
- Entre em contato com a instituição para negociar;
- Saiba o que a instituição não pode fazer;
- Se não conseguir negociar, peça ajuda de especialistas.