Após mais de 500 dias de pandemia, os condomínios continuam precisando de muito jogo de cintura para lidar com o novo cenário. Isso porque, além dos desafios da segurança sanitária, eles têm enfrentado um morador que já não era tímido e que continuou fazendo barulho durante a pandemia: a inadimplência.
Segundo um levantamento feito pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para A TARDE, só no mês de agosto deste ano foram 1.348 ações por inadimplência em condomínios, número que representa um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia.
O número de inadimplentes, no entanto, pode ser ainda maior, uma vez que recorrer à Justiça acaba sendo a última saída dos condomínios. De acordo com o presidente do Sindicato de Habitação (Secovi), Kelsor Fernandes, antes de ajuizar uma ação, o síndico geralmente conversa ou tenta uma negociação com o morador.
“Quando não tem jeito, ele vai à Justiça, porque é obrigação dele, ele precisa pagar funcionários, luz, manutenção de elevador”.
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